Quando os europeus chegaram à Austrália, em 1788 a comando do capitão James Cook, os aborígenes já habitavam o local
há mais de 60 mil anos. Estima-se que existiam 750 mil aborígines espalhados pelo país, subdivididos em 500 grupos e
com cerca de 300 dialetos diferentes.
A chegada do homem branco trouxe sofrimento aos aborígenes, pois eram forçados a trabalhar
em lavouras. Somente em 1976, leis específicas para proteção aos direitos dos aborígenes começaram a ser criadas. Mais recentemente
o governo australiano criou programas para auxiliar as comunidades a conquistarem independência economica e superar desavenças
entre algumas tribos. Além disso, existe a Associação Nacional de Línguas Aborígenes que, através de grupos de preservação,
mantêm registrados, documentados e gravados as histórias, lugares, cultura e vestígios do povo aborígene.
Os aborígenes australianos acreditam que o mundo teve inicio em um período chamado “Sonho”,
onde os espíritos ancestrais deixaram o céu com destino à Terra. Eles teriam moldado as rochas, os rios, as montanhas, florestas
e desertos, além de ter criado também os povos, animais e plantas. Eles teriam estabelecido o modelo pelo qual a vida deveria
ser seguida, as leis e costumes. Muitos dos rituais, músicas, danças e cerimônias aborígenes tratam da conexão entre o plano
espiritual e material.
Em Sydney é possível conhecer mais sobre a cultura aborígene, assistir palestras e performances
no Gavala Aboriginal Art and Cultural Centre. O centro também dispõe de uma loja que vende artefatos aborígenes, e se o turista
quiser, pode levar um autêntico didgeridoo para casa.
Para maiores informações acesse: http://www.gavala.com.au/